BIO
Geóloga formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1997), a artista reingressa na instituição em 2004, onde cursa Pintura e inicia sua produção. Realiza individuais através de importantes editais como os do Centro Cultural São Paulo, da Fundação Joaquim Nabuco e do Museu Victor Meirelles. Participa de coletivas como “Espelho refletido” (Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio), “Figura Humana” (Caixa Cultural, Rio) e “Bestiário” (CCSP), além de salões como o Arte Pará (Belém), Salão de Abril (Fortaleza) e Salão de Arte Contemporânea de Ribeirão Preto.
Participa também de coletivas internacionais como “Artesur: Collective Fictions”, no Palais de Tokyo (Paris), com curadoria geral de Albertine de Galbert, e da “12 Mostra Internacional de Arte Contemporáneo”, no MACUF (A Coruña, Espanha).
Em 2020 recebe o prêmio Cultura Presente nas Redes, do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Flávia Metzler se utiliza da linguagem de pintura para criar uma poética peculiar. Sua produção articula diversos gêneros tradicionais como paisagens, alegorias, retratos, naturezas-mortas e cenas de interior. A História da Arte enquanto tema, elementos de mitologias, bestiários, fenômenos da natureza e a geometria são aspectos presentes em seu repertório.
Fortemente influenciada pela literatura e pelo teatro, cria composições marcadas por situações de mal-entendidos, vulnerabilidade e assombro, onde pequenas estranhezas se revelam, despojadas de chaves para sua compreensão.